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Resumen: De forma paralela aos fenômenos de ordem natural, ao aparato tecnológico e aos artigos de consumo, existe um universo particular, o qual se constitui pelos signos linguísticos, o qual foi criado e é compreendido pelo homem. Há de se considerar que este signo linguístico não existe somente como parte integrante de uma sociedade específica que o utiliza, pois ele não apenas reflete sombras dessa realidade social, mas também se revela como um fragmento constitutivo da mesma. Diante dessa consideração, o mesmo tem o poder de modificar essa realidade, descrevê-la embasado em princípios que elegeu como fidedignos, ou apreendê-la sob uma ótica específica. Um fenômeno dessa natureza é possível pelo fato de um signo, independente dele ser ou não linguístico, estar sujeito aos critérios de avaliação ideológica.

Resumen: É atualmente consensual o fato de que a Terminologia, como disciplina científica, tem um caráter interdisciplinar. Esse fato é descrito, por exemplo, pela Teoria Comunicativa da Terminologia (TCT), que, dentre os seus princípios, destaca o seguinte: "La TCT no concibe la terminología como una materia autónoma, sino que, manteniendo su carácter intrínsecamente interdisciplinar, y abogando por la generalización, intente explicarla dentro de una teoría del lenguaje que, a su vez, se inserte en una teoría de la comunicación y del conocimiento. A su vez, esta teoría del lenguaje incluye aspectos propiamente lingüísticos, cognitivos y sociales. (Cabré, 1999, p. 120 ) Sendo assim, ainda que um terminólogo escolha um desses aspectos com o qual pretenda trabalhar, como bem demonstra a Teoria das portas, segundo a qual "el objeto término es una unidad al mismo tiempo semiótica, lingüística, cognitiva y social, que puede ser tratada desde y por diferentes disciplinas% (Cabré e Estopà, 2002), não se pode esquecer dos demais. Em outras palavras, por mais que se tenha, como lingüista, a finalidade de se descrever, por exemplo, formal ou semanticamente, um termo, é preciso levar em consideração que este concentra em si um conhecimento que é veiculado, que é comunicado, e que, além disso, é transmitido a alguém, a um destinatário que tem características próprias, específicas

Resumen: O diálogo entre a Documentação/Ciência da Informação e a Terminologia tem contribuído fortemente para o aperfeiçoamento das linguagens de organização da informação. De início, a integração dos campos se valeu da perspectiva onomasiológica que se mostrou insuficiente para compor conteúdos curriculares para a formação de documentalistas. Experiências didáticas demonstraram a dificuldade de elaboração de metodologias documentais que considerassem a substância do conteúdo para chegar à forma do conteúdo, uma vez que sob essa ótica o signo é examinado na sua relação particular com uma determinada taxinomia que se encontra além da performance do futuro documentalista.

Resumen: O objetivo da presente comunicação é apresentar os principais fundamentos teóricos da Terminologia presentes em artigos de pesquisadores brasileiros da área da Organização da informação e do conhecimento. Nessa perspectiva, foram comparados, os discursos produzidos sobre o conceito e os sistemas de conceitos. O estudo de termos e conceitos faz com que a Terminologia tenha, a exemplo da classificação, um amplo e consolidado horizonte de correlações e interfaces com a Ciência da Informação. A identificação e discussão das abordagens dos pesquisadores brasileiros foram realizadas por meio da análise da produção científica sobre o tema. Assume-se, neste trabalho, que o pesquisador tece seu discurso a partir de um conjunto de influências teórico-metodológicas que o identificam com uma determinada corrente de pensamento